RECURSOS HUMANOS
“As pessoas e organizações não nasceram juntas. As
organizações escolhem pessoas que desejam como colaboradores e as pessoas
escolhem as organizações onde pretendem trabalhar e aplicar seus esforços”
(CHIAVENATO, 2008, p. 102).
Dessa forma trata-se de uma escolha recíproca que depende de
inúmeros fatores. Para que isso seja possível é necessário que as suas
oportunidades de trabalho sejam divulgadas, afim de que as pessoas saibam como
procurá-las e iniciar seu relacionamento. Este é o papel do recrutamento que
funciona como uma ponte entre o mercado de trabalho e o mercado de recursos
humanos. Para a contratação a gestora e ou gestor da unidade de informação, faz
a divulgação da vaga, ou por meio de edital, ou através dos meios de divulgação
nos canais e empresas especializadas na busca de candidatos. Fazendo assim,
parte das práticas que as organizações adotam para administrar suas operações
com excelência.
“Chiavenato, (2008) afirma que a seleção de pessoas, busca dentre vários candidatos recrutados, aqueles que são mais adequados aos cargos existentes na organização ou às competências necessárias. O processo seletivo visa manter ou aumentar a eficiência e o desempenho humano, bem como a eficácia da organização, ou seja, é um processo de comparação, decisão e escolha. A avaliação dos resultados da seleção é importante para determinar seu custo operacional e benefícios oferecidos. A avaliação do desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa, em função das tarefas que ela desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e do seu potencial de desenvolvimento. De acordo com Chiavenato (2008)”.
POLÍTICA DE QUALIDADE
O gestor de uma unidade de informação deve se preocupar com a qualidade dos seus produtos e serviços oferecidos aos seus usuários. Desde o desenvolvimento do produto ou serviço adequado à estrutura física devem ser considerados como fatores fundamentais para a gestão da qualidade em serviços de informação. Para se alcançar a qualidade total baseados em questões como melhoria constante de produtos e serviços, redução de erros, materiais e atrasos, não utilizar a prática de negócios somente baseada em preços, e sim impreterivelmente pela qualidade, investir em treinamentos e para os colaboradores manterem-se atualizados, promover um bom ambiente de trabalho para que os funcionários sintam-se orgulhosos do trabalho realizado, estimular o trabalho em equipe inclusive junto a outros departamentos, entre outros princípios que estimulam a produtividade e a qualidade dos serviços. A partir dos princípios citados existem outros métodos gerenciais. Sendo que nem todos os métodos não são específicos para bibliotecas, mas podem ser adaptados e colocados em prática pelos gestores e demais envolvidos nas unidades de informação.
“Amboni (2002) aponta que a qualidade dos serviços
prestados pelas bibliotecas são influenciados e podem ser avaliados pela
liderança; por um sistema de informações sobre qualidade em serviços; pela
estratégia de serviços; pelo nível de comprometimento dos colaboradores
internos e externos com os princípios da excelência em serviços; pela
estratégia tecnológica na implementação da estratégia de serviços; pela estrutura
e tecnologia como fatores vitais à implementação da estratégia de serviços;
pelos níveis de confiabilidade, surpresa, recuperação e integridade, dentre
outros fatores; que refletem as condições atuais das dimensões internas,
externas diretas e indiretas.
Nesse sentido o profissional da informação que deseja obter
uma gestão de qualidade, deve desenvolver serviços de acordo com os objetivos
da instituição mantenedora para que haja a continuidade dos serviços e,
sobretudo, focar no usuário, que deve ser visto como um importante colaborador
para a manutenção da qualidade. Uma vez definida a gestão da qualidade como o
caminho a ser seguido, ela seja implantada de forma estruturada e,
principalmente, mantendo o foco das atividades, tendo o apoio da alta direção e
sendo constantemente avaliada, para que os objetivos possam ser alcançados da
melhor forma possível, respeitando sempre a natureza e cultura do serviço de
informação. Deve existir um alinhamento entre colaborador e gestor. Uma vez que
o colaborador tem conhecimento sobre estes pontos, o gestor serve como suporte
para que o ambiente funcione da melhor forma possível.
PAPEL GERENCIAL
Os papéis gerenciais em uma biblioteca são responsáveis pelo
funcionamento das funções meio ou fim e pelo seu ajuste às metas e objetivos do
local. Sabe-se que os administradores estão a todo o momento planejando,
dirigindo, coordenando e avaliando. É um processo ininterrupto, constituído por
atividades interligadas, justapostas e contínuas, não obedecendo a nenhuma
ordem hierárquica. Bem como pela organização de cursos e textos de
administração e na prática dos administradores.
Os papéis gerenciais têm três categorias: Interpessoais,
Informacionais e Decisórios, cada uma com suas particularidades e são
utilizados em todos os tipos de administração. Contudo, as bibliotecas ainda
não adotaram totalmente a postura de se enxergar como uma organização que
precisa ser administrada. Com a implantação de novas tecnologias nos serviços
das bibliotecas, seus gestores precisam se adaptar às novas necessidades, para
que possam levar a seus clientes/usuários o produto que estes procuram da
melhor forma possível.
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